22 de julho de 2011


E de uns dias pra cá eu senti uma coisa que há muito já não sabia o que era, foi uma sensação estranha que invadiu meu coração e de tão grandioso que foi esse sentimento, um sorriso involuntário desabrochou nos meus lábios. Sorriso verdadeiro. Deus, há quanto tempo eu não sabia o que era um sorriso verdadeiro? Foi bom. Me senti tão em paz comigo mesma que quase me emocionei. Sei lá, me deu uma vontade de começar de novo, uma vontade de ser feliz de novo. Uma disposição, uma força repentina. Foi meio louco, meio engraçado, meio exagerado, mas serviu pra uma coisa: me fez perceber que ainda tenho muito pela frente, que ainda posso ser feliz pra caramba, isso só depende de mim. Você acha que vou deixar essa oportunidade passar?! Tô pronta pra viver. Fui ali ser feliz e não volto. O que tem que acontecer, vai acontecer, não posso querer controlar tudo a minha volta. Deixa acontecer, deixa fluir. Pois então, tô deixando. Ai ai, depois de muito pensar, muito analisar, acabei por perceber que o que tinha me invadido daquela forma avassaladora era uma coisinha que eu já tinha até esquecido que existia… como se chama mesmo? Ah, ESPERANÇA.
(Malena Stewart)

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