21 de junho de 2011

Vem correndo que o tempo não te espera amarrar o cadarço. Mentira, é minha ansiedade que toma conta e não pensa duas vezes ao ser mandona. Vem ligeiro que a tua pressa me acalma, me afoga o medo de não conseguir chegar a tempo para te buscar. Vem que eu te espero, parada no mesmo lugar de sempre, com um sorriso tímido e um casaco abrindo os braços, como se não existisse mais ninguém.
(Jéssica Barreto)

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